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Entenda Sobre os Exames de Sangue da Tireoide


Doenças da tireoide são muito prevalentes, sendo o hipotireoidismo o mais frequente. Existem cerca de 300 milhões de pessoas à volta do mundo que sofrem de hipotireoidismo, o que reflete 20% da população mundial, sendo que a metade não sabe que tem a doença.

Para identificar doenças que afetam a tireoide, existem diversos exames que podem ser solicitados pelo médico, que avaliam o seu tamanho, a presença de tumores e a quantidade de hormônios que refletem o funcionamento adequado desta glândula.


Informação número 1:

Exames de imagens investigam o formato da tireoide. Ou seja, avaliam a forma da tireoide. Se há nódulos, cistos, se está aumentada, diminuída ou com aspecto de inflamada. O ultrassom da tireoide é o melhor exame para avaliar a forma da tireoide.

Ultrassom = forma.


Informação número 2:

Os "exames de sangue" avaliam se a tireoide funciona adequadamente. Ou seja, investigam se a glândula produz os hormônios em quantidades normais.

Exame de sangue = função.


Alguns dos exames mais comuns são a dosagem de TSH, T4 livre ou ultrassom da tireoide. Mas vários outros exames podem ser solicitados em algum momento oportuno, como cintilografia de tireoide, punção aspirativa por agulha fina de tireoide (paaf), dosagem de t3, t4, t4l e t3reverso, TRAB, Anti-TPO e mais raramente, mas não esquecida, a calcitonina.



INVESTIGAÇÃO DA TIREOIDE EM PESSOAS SEM SINTOMAS



Pessoas sem suspeitas de doenças tireoidianas, fazendo exames de rotina devem apenas solicitar o TSH para avaliação de algum distúrbio. Exames mais detalhados são indicados apenas para quem sofre de algum sintoma suspeito ou tem história familiar de doenças da tireoide ou mesmo já possui alguma doença da tireoide e está em seguimento médico.


Dosagem do TSH: É o principal exame para o diagnóstico do hipotireoidismo e hipertireoidismo. Os valores normais de referência diferem de acordo com a faixa etária e presença ou não de gestação. Só para causar uma confusão, o TSH não é produzido pela tireoide. Na verdade é um hormônio produzido pela glândula cerebral, a hipófise. Ela se comporta como um gerente da tireoide, se elevado ele manda a tireoide trabalhar mais, se baixo, ele manda a tireoide trabalhar menos, ele fica oscilando o dia todo (doses maiores e menores) mantendo os hormônios da tireoide em harmonia. Quando isso não ocorre, estamos diante de doenças.

Apesar de não ser produzido pela tireoide, ele é um hormônio altamente sensível as variações dos hormônios tireoidianos e apresenta resultados muito fiéis em relação a situação da tireoide.
Esse exame é o principal e sem ele pouco se sabre a tireoide, acreditam?

Informação número 3:

TSH é produzido no cérebro mais é o principal exame para avaliar a função da tireoide.

INVESTIGAÇÃO DE TIREOIDE EM PESSOAS COM DOENÇAS DA TIREOIDE OU SINTOMAS



Qualquer pessoa que já tenha problemas de tireoide deve fazer exames de TSH, T4 livre, T3 livre, T3 reverso, Anti-TPO para hipotireoidismo, TRAB para hipertireoidismo e Tireoglobulina (casos especiais a calcitonina), para acompanhamento câncer de tireoide.

Estes são os 7 exames necessários para fazer um diagnóstico completo e monitorar o desenvolvimento da situação.


OS PRINCIPAIS EXAMES LABORATORIAIS PARA TIREOIDE

  • TSH Ultra Sensível – Valor de referência: entre 0,4 a 4,5 um/L. O TSH é um exame limitado e só é útil quando o valor está alto, por exemplo entre 5 ou 10.

  • T4 Livre – Valor de referência: entre 0,7 a 1,8 ng/dl. O T4 livre é o hormônio inativo, antes de ser transformado em T3, a forma ativa pronta a ser utilizada pelas células. O T4 livre influencia os valores do TSH. O exame de T4 livre sofre menor variação de valores que os outros hormônios da tireoide justamente por que ele está livre na corrente sanguínea, recebendo pouca influencia de outras substancias do sangue.

  • T3 Livre – Valor de referência: 1,7 a 3,7 pg/ml. O T3 livre é o hormônio que não está ligado à proteína ligadora dos hormônios tireoidianos TBG, ou seja, está livre na corrente sanguínea e pode ser utilizado. O T3 livre influencia o TSH menos que o T4 livre, portanto, o T4livre é o hormônio tireoidiano mais fiel na avaliação dos médicos.

  • T3 Reverso – Valor de referência: 90 a 350 pg/ml. O T3 reverso elevado anula o efeito do T3 e causa hipotireoidismo funcional, mesmo se TSH e T4 Livre estiverem normais.

  • Anti-TPO Valor de referência: menor que 15 IU/mL ou 60 IU/mL. Os anticorpos anti-tireoperoxidase destroem uma enzima que participa na criação dos hormônios da tireoide. Cerca de 90% das pessoas com um anti-TPO alto têm tireoidite de Hashimoto. Com a dieta da tireoide é possível baixar estes anticorpos e parar a destruição da tireoide.

  • TRAb – Valor de referência: menor que 1,5 U/L. Este anticorpo ataca os receptores de TSH na tireoide e pode estimulá-los ou bloqueá-los. Quando estimula os receptores causa hipertireoidismo e quando bloqueia causa hipotireoidismo.

  • T3 total e T4 total podem ser dosados, mas como já explicado, eles podem variar seus valores porque estão ligados à uma proteína chamada de TBG. Se a TBG altera por algum motivo, o T3 e T4 também podem alterar e dar um resultado falso cuja culpa não é da tireoide. São exames complementares para o médico que avalia o paciente de forma global.

Preparo para o exame


Não há qualquer tipo de cuidado especial para fazer o exame de TSH. Se a solicitação do pedido de exame for apenas os exames da tireoide, basta jejum de 4 horas. Ao fazer exame, os últimos consensos orientam que você pode ir realizar o exame tendo ou não tendo ingerido a medicação de reposição hormonal da tireoide, basta informar seu médico se você ingeriu a medicação ou não antes do exame. Eu pessoalmente mando tomar para não correr o risco de esquecer de usar a medicação.


Informação número 4:

Isso é uma orientação pessoal: Antes do exame de sangue da tireoide, tome seu remédio, se você está em tratamento.


Pessoal, se você gostou dessa postagem, não deixa de compartilhar com seu colega!

Espero que tenha gostado e que tenha te ajudado de alguma forma!

Beijos

Dra Lia Lima


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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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