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SAÚDE E BEM-ESTAR

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Diário do meu emagrecimento - A primeira Minissérie do Canal da Dr. Lia Lima!

Uma história de Mulher, suas derrotas e vitórias com seu peso e tudo o que isso impactou em sua vida! No amor, superação, tristezas e alegrias e em busca da sua felicidade!

Baseada em histórias reais! Todas as segundas!Curta, acompanhe e compartilhe!


Olá pessoal... Começo minhas primeiras páginas do diário pela minha infância, relembrando fatos que passei, e que muitas leitoras devem ter passado pelo mesmo, momentos que na época não se dava “muita importância”..., mas que depois tiveram impacto na adolescência e na vida adulta!


Quando criança, antigamente, não se tinha essa vibe de se preocupar com o que comemos como vemos mais frequente hoje em dia, e nem tanta variação nos tipos de alimento. Ser uma criança mais gordinha, era uma fofura e sinônimo de as vezes, saúde, sim... de saúde... vai na casa da vó e ela sempre acha que você não está alimentada suficiente, aí você toma café da manhã, você almoça, toma café da tarde, janta, e você ceia, e todas as refeições principais tem variadas sobremesas e você nunca vai para cama sem tomar um copo de leite! E como dizer não para aquela senhora tão amável?

E com isso, você cria como primeiro passo... o hábito de comer, e não é só na casa dos avós, seus pais também te fazem comer tudo o que está no prato, como se fosse você que tivesse colocado tudo aquilo de comida... e sua mãe ainda começa a falar das crianças da África que não tem o que comer... e etc., etc., etc. Enfim, você já criou desde cedo o hábito de comer mais do que a sua fome, e quando chega a vida adulta você come mesmo sem ninguém te obrigar...


Na infância, ser uma criança mais gordinha começa a ser um problema quando se começa a frequentar outros lugares sem ser no círculo familiar, como por exemplo na escola, onde algumas crianças realmente podem ser cruéis. Hoje se fala muito de bullyng, mas os adultos de hoje não conheciam essa palavra quando pequenos e você tinha que ser forte para aguentar a zoeira, ou você entrava na brincadeira, ou você deixaria a sua “ferida exposta” para todos verem que estava magoado e com isso a brincadeira muitas vezes piorava, e isso repercutia da infância à adolescência, e não sei quem inventou de que todo gordinho tem que ser engraçado, que é comediante, como se você não tivesse sentimentos. A piada nem sempre é engraçada por quem conta....


E quando tem outros gordinhos na escola, seja lá o ambiente que você está, as crianças já brincam que é o seu namorado, como se o fato de ser gordinho já te faz obrigatoriamente ser par de outro gordinho.


Muitas pessoas não têm noção do quanto uma brincadeira pode magoar, mesmo quando eu ri, depois eu fui para casa chorar, e quando se é novo, com pouco acesso a informação como tinha, o sentimento de não saber o porquê disso e do que fazer, aumenta muito a frustração.


Quando cresci, realmente esperei pelo amadurecimento de algumas pessoas, e o meu, mas a adolescência é ainda pior, porque é o momento em que começamos a nos importar mais com a aparência, e não só com o convívio e brincadeira dos outros, mas as opiniões dos outros machucam de uma forma, que mesmo que a gente não queira, machuca! E é a idade que queremos sair, que queremos nos apaixonar, e é a idade que vemos o quanto as crianças que não sabiam o quanto podiam ser cruéis se tornam maldosas... Aí é ofendida de outras coisas que vão além de ser por estar acima do peso e do “padrão” de beleza imposto pela mídia.


E cada mágoa, cada lágrima, cada raiva, choro é um degrau que desci em relação a minha autoestima, então eu me escondia. Escondia dos meus verdadeiros amigos, querendo me esconder dos falsos, me escondi de mim mesma e dos que me amavam. Não queria sair com tanta frequência quanto as pessoas do meu grupo saiam, eu queria ficar em casa, onde me sentia confortável, de preferência comendo algo que me trazia o sentimento de “satisfação”, alegria.


Aí você percebe, que está deprimida, depressiva... e ao contrário do que os outros pensam, depressão não é se sentir triste o tempo todo, em grande parte, você não sente NADA... nenhum sentimento de nada... de total vazio.... Não consigo descrever o quanto isso é ruim, e como é se sentir assim. E foi na comida que tentei preencher esse sentimento, e confesso que no começo parecia cumprir muito bem esse papel!!


Conforme cheguei na vida adulta, o acesso à internet, a informação, pessoas passando por experiências semelhantes, você descobre várias coisas sobre si mesma, como “seu novo mundo online”, você pode ser “diferente”, e que existem mil dietas e formas de emagrecer em casa! E pensa... agora vai!!!!


Na próxima página do diário vou contar como foi minha “nova vida” com essas novas descobertas e dividir minhas experiências, acertos e fracassos!!! Compartilhe você também sua história, se você se identificou, se passou por algo parecido ou se foi totalmente diferente!!

Até a próxima!!!!

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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