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ADA 2017 chama atenção de profissionais da área: Diabéticos devem levar a vida, o mais normal possív

Será que os Diabéticos podem ou um dia conseguiram seguir uma vida normal?

Essa é a essência do último ADA 2017.

ADA, American Diabetes Association, é uma entidade americana que cria protocolos anuais de como conduzir o diabetes mellitus através de evidencias cientificas e atualiza anualmente os profissionais que atuam com essa doença.

Ela tem grande influência aqui no Brasil.

Esse ano a pauta foi: como tornar a vida dos diabéticos menos sofrida?

Com que o médico pode contribuir além da prescrição?


Isso é muito interessante, visto que o médico deve voltar a sua essência de clinico geral e avaliar o paciente como um todo, de forma muito humana.


Uma das sugestões do ADA, bem legal, foi a seguinte: os médicos devem sempre oferecer a melhor proposta medicamentosa para o paciente, aquela droga mais apropriada, de menor efeito colateral e com benefícios além do controle da glicemia.


No entanto e aí vem o “pulo do gato”, em casos que o paciente não possa pagar essas medicações, deve ficar ciente das perdas com o não uso da medicação, mas uma nova proposta mais acessível deve ser feita!

Isso acontece muito na pratica clínica. Os profissionais querem o melhor para o paciente sempre, indicando as mais novas e melhores medicações quando corretamente indicadas, no entanto, os pacientes ficam pulando de medico em médico por não ser possível financeiramente aderir o tratamento e assim, não fazem nem um tratamento caro e nenhum tratamento barato, ficando “ao léu” e só se prejudicando com isso. Melhor será tratar, mesmo que não seja a mais adequada, e o paciente deve estar ciente, do que não tratar! São piores as consequências quando a diabetes não é tratada.

Outro aspecto bem legal foi o seguinte: sabemos que doenças mentais como depressão são mais prevalentes em pacientes diabéticos, especialmente diabetes tipo1. Mesmo assim, a maioria das consultas de especialidades para diabetes não focam na saúde mental, e sim apenas no controle de glicemia. Com essa nova estratégia, o paciente se beneficia e o governo se beneficia, visto que as complicações da depressão geram elevados custos.


Pelos profissionais que constituem o ADA, sempre lemos a seguinte citação: “estamos tratando um paciente e não uma glicemia!”


ALERTA A HIPOGLICEMIA


Entre outras mudanças, veio o conceito de hipoglicemia, onde eles alertam que a glicemia não deve ficar abaixo de 70mg/dl mesmo que o paciente não sinta nada e que glicemia abaixo de 54mg/dl é GRAVE.


ALERTA AO SONO E NOVAS MEDICAÇÕES

Ainda pede que os médicos considerem avaliar a qualidade do sono, visto que se esta não estiver bem, contribui para o desajuste da glicemia, como introduz o uso de empagliflozina (jardiance) e a liraglutida (victoza) em pacientes adultos com diabetes e doenças cardíacas previas, vistos que essas medicações causam benefícios nesses casos.


Bom, gente é isso que tem de novo. Espero que tenha sido de grande valia para vocês.

Um beijo,

Dra Lia Lima.

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TUCKER, M.E. Trying to live normally: ADA´s 2017 focus on whole patient. Medscape. 2016.

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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