Diabesidade
O termo Diabesidade se dá quando os dois termos: obesidade e diabetes estão presentes na mesma pessoa.
Isso ocorre porque o crescimento da incidência de obesidade tem sido tão grande, e com ela a resistência insulínica, que a diabetes, muitas vezes, inocente, para a se destacar, como consequência da obesidade cronica, não tratada.
Em geral, são diabéticos tipo dois.
O paciente só procura o médico para o tratamento do diabetes mellitus, mas não entende que a raiz do problema é o excesso de peso, com o excesso de ingesta de carboidratos e o desenvolvimento de resistência insulínica.
Para entender a resistência insulínica podemos fazer a seguinte associação: imagine um surfista nadando contra uma maré forte. Como a maré esta intensa, o surfista nada, sem perder as esperanças, de conseguir seu objetivo de domar o mar, mas possivelmente, se esgota mais rápido.
A maré equivale a quantidade de “açucares” ingeridos, no caso dos carboidratos, e o surfista é a insulina, que tenta domar a glicose.
Assim, ondas muito fortes podem esgotar o surfista, quem sabe faze-lo chamar reforço com barcos, mas dependendo da forca da maré, não há como dominar a situação. No diabetes, do paciente que tem obesidade e que come errado e que não exercita-se, no caso, sofre de diabesidade, a chance de controlar a glicemia, diante de tal situação, repetitivamente é remota.
Pode chegar uma hora que o pâncreas, de tanto mandar produzir mais insulina e não conseguir sucesso na sua função, pode esgotar-se também, sendo a hora que se indica uso de insulina para diabéticos tipo dois.
E é um paradoxo tratar um diabético com resistência à insulina com insulina exógena, ou seja, na situação que a insulina não consegue trabalhar bem, o médico vai indicar mais insulina?
Pois bem, chega uma hora que a maioria das medicações já foram testadas e associadas e dependem do funcionamento do pâncreas para conseguirem seu efeito.
Diante de anos de hiperglicemia não adequadamente tratada, sem perda de peso e sem o combate da raiz do problema que seria a resistência insulínica, acaba que a única opção que sobrou, de boa resposta, é a insulina mesmo.
De forma que o grande segredo, o pulo do gato, dessa história toda, é a perda de peso e adequação de um estilo de vida com hábitos saudáveis.
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Um beijo a todos;
Dra Lia Lima.
ELSA Brasil: maior estudo epidemiológico da América Latina. , São Paulo, V.43, N.1, Feb. 2009.