top of page

Blog

SAÚDE E BEM-ESTAR

Assine gratuitamente para receber dicas, atualizações e outros materiais.

Veja também...

Glicemia pós-prandial e Tabela de Glicemia no Diabetes. Dra Lia Lima Comenta

O que é glicemia pós-prandial?


O sentido da palavra “pós-prandial” significa: depois de uma refeição, ou seja, após se alimentar. Portanto, a glicemia pós-prandial é a medida da glicose no sangue algum tempo depois do consumo de alimentos.


Após cerca de 10 minutos da alimentação, as concentrações de glicose começam a elevar.


Valores mais elevados que o normal, no período pós-prandial é uma das primeiras anormalidades da glicemia associada a resistência à insulina e no diabetes tipo 2.


Em indivíduos normais, as concentrações de glicose plasmática (no sangue) atingem seu pico cerca de 60 minutos após o início de uma refeição, raramente excedem 150 mg/dl (miligramas por decilitros) e retornam aos níveis pré-prandiais (iniciais a refeição) dentro de 2 ou 3 horas. Mesmo que as concentrações de glicose tenham retornado aos níveis pré-prandiais, a absorção do carboidrato ingerido continua por pelo menos 5 ou 6 horas após uma refeição.


Em geral, a glicemia pós-prandial é medida 2 horas após o início de uma refeição. Em condições clínicas específicas, esse prazo pode ser reduzido para 1 hora.


A forma que a glicose se manifesta no sangue após as refeições é influenciada pela forma de absorção de carboidratos, velocidade de secreção de insulina e glucagon e seus efeitos no metabolismo da glicose no fígado e nos tecidos periféricos. Além disso, o pico de concentração de glicose depende de vários fatores, incluindo tempo, quantidade e composição da refeição, além de algumas características dos alimentos como índice glicêmico e carga glicêmica. Portanto, o alimento tem muita importância nesse processo e veja como suas escolhas podem influenciar o seu metabolismo. Essa informação aqui descrita é uma delas.


Como é realizado o exame da glicemia pós-prandial?


O exame de glicemia pós-prandial consiste em medir o nível de glicose no sangue depois de um tempo determinado após uma refeição normal. Ele é feito por meio de uma coleta do sangue da pessoa a ser testada, em geral duas horas depois dela ter iniciado uma refeição que contenha carboidratos. Neste intervalo, apenas água em pequenas quantidades pode ser ingerida.


Duas horas depois de uma refeição, o nível de glicose no sangue em indivíduos saudáveis deve ser inferior a 140 mg/dl. Pacientes com diabetes tipo 2, no entanto, apresentam nível superior a 200 mg/dl.


TABELA DA GLICEMIA


Na prática, se você for diabético ou sofrer de resistência ou mesmo for saudável e gostar de acompanhar a forma que a sua glicose se apresenta com os alimentos, sugiro você anotar em uma tabela os valores da glicemia capilar (ou dextro) nos seguintes horários: glicemia de jejum, glicemia 2 horas após café, almoço e jantar. Se você puder comprar o aparelho de monitorização de glicemia intersticial, como o free libre, que não exige necessidade de furar o dedo e apenas escaneias os valores de glicose, basta escanear nos horários solicitados que a própria máquina cria uma linda tabela de variação glicêmica.


Veja no exemplo abaixo: O indivíduo anotou as glicemias de jejum, 2 horas após almoço, e 2 horas após jantar. Incluiu ainda se faz uso de insulina e se teve algum evento adverso durante o acompanhamento da glicemia.


Atenção: Você não precisa ter diabetes para necessitar acompanhar sua variação glicêmica. Os alimentos inadequados podem fazer variações glicêmicas ruins e você pode observar de perto de acompanhar suas glicemias.

(imagens google)

O caminho do açúcar


Quando os alimentos passam pelo intestino, onde a glicose é absorvida, há um sinal para que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por fazer com que a glicose que chegou à corrente sanguínea entre nas células e nos músculos do corpo, que usam o açúcar como fonte de energia.


Quem ingere mais glicose que o necessário acaba armazenando a substância sob a forma de gordura, especialmente em triglicerídeos. A insulina também faz com que a glicose entre nas células do tecido adiposo, por isso o excesso desse hormônio acarreta ganho de peso. No diabéticos e resistentes a insulina, há a dificuldade de entrar a glicose no interior das células, propiciando o aumento da glicose na corrente sanguínea e sua transformação em gordura.


Quais são as consequências das alterações dos níveis glicêmicos no organismo?


A glicose no sangue pode variar para mais ou para menos. Em ambos os casos é mais comum é não sentir nada, ou seja, ser totalmente assintomático, ao menos que esses valores atinjam medidas extremas, onde, nesses casos a chance se apresentar sintomas são mais comuns.


A hiperglicemia

A hiperglicemia é o excesso de açúcar na corrente sanguínea, que pode ser provocada pela má alimentação ou por doenças, podendo apresentar os seguintes sintomas:

  • Cansaço;

  • Visão turva;

  • Sede em excesso;

  • Aumento do volume urinário;

Maior concentração de glicose no sangue provoca um fenômeno chamado inflamação subclínica. Ou seja, a glicose quando em longa duração encontra-se elevada, ativa o sistema de inflamação em pequenas quantidades, porém de forma continua. Dessa forma, o indivíduo não sente os efeitos da inflamação mais comuns como dor, calor, vermelhidão, que se costuma observar nos eventos inflamatórios de rotina.


A inflamação subclínica causada pela hiperglicemia continuada atinge preferivelmente as pequenas artérias que leva a sua degeneração, especialmente, suas terminações. Como consequência, diversos órgãos são atingidos, entre eles o coração (maior número de ataques cardíacos), os rins (insuficiência renal), as pequenas artérias da retina (alterações na visão), do pênis (impotência sexual) e do cérebro (derrames cerebrais). Nos membros inferiores, especialmente nos pés, podem surgir feridas que demoram a cicatrizar.


Além de acometer as artérias, o aumento de glicose no sangue pode, ainda, alterar terminações nervosas fazendo surgir as neuropatias diabéticas, manifestada com alterações de sensibilidade como dor ou ausência de sentido.


A hipoglicemia


Ao contrário da hiperglicemia, a hipoglicemia está relacionada a baixa concentração de açúcar no sangue, ou seja, menos do que o necessário e pode apresentar os sintomas abaixo:

  • Aumento dos batimentos cardíacos;

  • Suor excessivo;

  • Tremores;

  • Pele e extremidades frias;

  • Fome súbita;

  • Irritabilidade;

  • Confusão mental;

O que caracteriza a hipoglicemia no organismo é a baixa taxa de glicose no sangue, considerada assim, quando inferior a 70 mg/dl (miligramas por decilitros), e a hipoglicemia grave quando registrado valores abaixo de 54 mg/dl.





E AGORA?

ENTENDA MAIS AINDA COM E-BOOK GRATUITO DE DIABETES E LOW CARB. CLIQUE AQUI, BAIXE E ESTUDE!







Pessoal, espero que tenham gostado dessa postagem, pois essas informações não costumam ser repassadas em consulta médica e são de extrema importância. O conhecimento leva a mudança de comportamento!

Não deixem de compartilhar com seus amigos e deixar seus comentários.


Fiquem bem e em paz,

Beijos

Dra Lia Lima






Para mais

informações

Agende uma

Consulta!

Últimas Postagens

  • Instagram ícone social
  • Facebook Social Icon
  • YouTube Social  Icon

Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

bottom of page