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Quando o Diabetes é Pior?



Diabetes é doença da desordem do pâncreas com um de seus hormônios, a insulina, responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, a glicemia.


De forma simplista, diabetes é classificada em dois tipos principais. No tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina, por um processo de imunidade contra as próprias células pancreáticas. Já no tipo 2, as células que recebem glicose pela insulina, se tornam resistentes a sua ação, ou seja, a insulina não funciona bem, e nesses casos, a produção de insulina pelo pâncreas é aumentada.


Como descrito acima, Diabetes tipo 1 e tipo 2 apresentam muitas diferenças no processo da doença, mas ambas apresentam, em comum, o aumento da glicose. A hiperglicemia, dependendo da forma como se manifesta em cada pessoa, pode levar a complicações, preferencialmente as doenças cardíacas, doenças oculares, neurológicas e renais.





Apresentar complicações do diabetes, que é derivada de muito tempo com hiperglicemia, é o que torna essa doença mais agressiva, pois aumenta a taxa de mortalidade e reduz muito a qualidade de vida do portador.




E a pessoa que usa insulina, não tem um diabetes pior?


Existe um engano na população em geral em acreditar que quem faz uso de insulina apresenta um diabetes mais grave. Ou que o diabetes tipo 1, cujo tratamento é a reposição de insulina desde o início, é um diabetes “mais forte”.


Isso não é bem uma verdade.


Apesar do uso obrigatório de insulina em pacientes com diabetes tipo 1 desde seu diagnóstico, muitos desses pacientes tem o diagnóstico no início do processo de doença, pois a falta de insulina costuma apresentar muitos sintomas. Assim, se o diagnóstico é rápido e o controle da hiperglicemia é efetiva, as complicações serão postergadas, e isso não faz com que o diabetes tipo 1 seja mais agressiva.


Por outro lado, como o diabetes tipo 2 não é um estado de falta de insulina, e sim um excesso dela, há poucos sintomas e essas pessoas costumam permanecer vários anos sem saber que têm a doença, podendo já apresentar complicações crônicas ao descobri-la, podendo apresentar complicações já ao diagnóstico.



Eu tenho diabetes tipo 2 e me indicaram insulina, isso significa que meu diabetes está mais grave?



O uso de insulina para o tratamento de diabetes é simplesmente repor no organismo o hormônio que o pâncreas não está mais produzindo. Se o diabetes tipo 2 permaneceu muito anos sem controle da glicose, mesmo sob uso de medicações orais de forma adequada, a alternativa de uso de insulina é simplesmente uma forma de tratamento e não necessariamente a agressão da doença, se as complicações estiverem sendo prevenidas.


É bem verdade que o uso de insulina, apesar do seu efeito potente, apresenta alguma desvantagem como risco de hipoglicemia. No entanto, com a presença de insulinas cada vez mais desenvolvidas, o risco dos efeitos colaterais é bem menor, promovendo um bom controle da glicose, que é o principal objetivo do tratamento do diabetes.


Entretanto, diabéticos que não acompanhavam sua doença e nem tratavam adequadamente, podem apresentar uma piora da doença, fazendo o médico optar pelo tratamento com insulina, mas não porque a insulina é “castigo”, mas sim porque ela é efetiva.


Meu diabetes é muito difícil de controlar desde o início do diagnóstico, isso que dizer que meu diabetes é pior?

Não existe diabetes pior, pois não há nenhum tipo de diabetes melhor, concorda?

Ninguém gostaria de ter uma doença, portanto, diabetes é uma doença, seja de fácil ou de difícil controle, e a atenção oferecida a ela deve ser a mesma, em qualquer caso. Tenha isso em mente e não se compare a ninguém!

Espero que tenha gostado da informação!

Muito Obrigada, Mil Beijos e Fiquem em Paz

Dra. Lia Lima

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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