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14 de novembro – Dia Mundial de Combate a Diabetes Especial: Insulina

Quais as semelhanças do OVO com a INSULINA?

A única relação entre os dois é que ambos precisam de cuidados especiais. De forma que se você não manusear bem o seu ovo, ele pode quebrar e perder seu alimento. Da mesma forma ocorre com a insulina pois ela exige cuidados de manuseio e armazenamento.


Assim como o ovo, seu frasco de insulina não deve sofrer variações de temperatura. Deve ficar em um local protegido do sol e entre 2 a 30oC. Ou fica guardado na geladeira ou dentro de casa, somente tendo a garantia que não sofrera variações. Se armazenado na geladeira, deve evitar ficar na porta, evitando variações de temperatura, ou próximo ao congelador, pois se congelar, perde seu efeito. Pelo mesmo motivo, evite deixar dentro de locais de aquecimento extremos como banheiros e carros.


Assim como o ovo, a insulina não deve sofrer movimentos extremos, portanto, seu armazenamento em áreas de movimentos como soltos em caixas ou locados na porta de geladeira, são arriscados. O ideal seria armazena-la numa sacolinha térmica. A insulina que não está em formato de caneta necessita de mexer o frasco antes da aplicação para homogeneizar a solução.

Além desses cuidados, sempre troque as agulhas da caneta de insulina e faça o rodizio de locais de aplicação para uma boa ação da insulina.


INSULINA: Perguntas e Respostas


1. O que é a insulina?

É um hormônio, produzido pelas células beta pancreáticas. O pâncreas é um órgão endócrino, que produz hormônios insulina e glucagon, e exócrino, que libera enzimas digestivas. A insulina, é formado por 51 aminoácidos, portanto é um polipeptídio.


2. Quais suas funções?

Entre variadas funções, a mais importante delas é promover a entrada de glicose para dentro da célula e induzir a queima de glicose como fonte primaria de energia. Entre outras funções, tem-se o estimulo de síntese proteica, armazenamento de glicose em carboidratos mais complexos como o glicogênio e o armazenamento de glicose em forma de lipídeos, com a união de ácido graxo com o glicerol, formando os triglicerídeos, dentro dos adipócitos.


3. Como ocorre o ciclo insulina-glicemia? Ingestão de alimentos -> aumento da glicose sanguínea (glicemia eleva) -> ativação de células beta e inibição de células alfa (secreção de insulina) -> estimulo da gliconeogênese e consumo da glicemia-> redução da glicose sanguínea (glicemia baixa) -> ativação de células alfa e inibição de células beta (secreção de glucagon) -> glicogenólise e fome. Gliconeogênese: formação de glicogênio que é forma de armazenamento de glicose. Glicogenólise: quebra do glicogênio em partículas menores de glicose.


4. Como foi sua descoberta?

Sua história é antiga e sempre polemica, visto que a diabetes é uma doença antiga e que matava muitos. Sempre se que dava um passo a mais sobre a descoberta da insulina e da doença diabetes. Relatos polêmicos são registrados com eles, como por exemplo a nomeação ao prêmio Nobel de bioquímica e fisiologia. Sua descoberta é datada em 21 de julho de 1921 junto ao primeiro doente tratado com a mesma para diabetes.


5. Quais formas de insulina são fabricadas?

São três: a bovina, suína e humana. Sendo que a humana apresenta menos reações alérgicas. Há ainda países, maioria deles pobres, que ainda usam a insulina bovina.


6. Como são fabricadas?

A insulina humana é produzida por uma técnica recombinante. De forma que, o DNA de uma bactéria Echerichia Coli, comum da flora bacteriana intestinal humana, é modificado e recebe o código genético para sintetizar a insulina humana. Foi a primeira técnica de biotecnologia moderna a comercializar mundialmente uma medicação e ocorreu em 1990, no Brasil.


7. Quais os tipos de insulina?

A insulina é classificada de acordo com o tempo de ação, portanto, temos no mercado as ultrarrápidas, rápida, intermediaria e lentas. Sendo a forma de uso individualizada, podendo utilizar uma ou mais delas ao mesmo tempo. Todas as insulinas são administradas na área subcutânea e não é possível ainda criar uma insulina oral por causa das enzimas e pH ácido gástrico que alteram a eficácia da substancia.


8. Quem precisa de insulina?

Em geral, são os diabéticos que não produzem insulina nenhuma, no caso os diabéticos tipo 1. Há ainda, a diabetes gestacional, cujo uso de insulina garante o controle da glicemia e segurança ao feto. Casos em que a glicemia se altera gravemente como os quadros de hiperglicemia hiperosmolar e cetoacidose diabética, e diabetes tipo 2 que estão em situações que as células betas já não produzem mais insulina.


9. O que significa 100UI de insulina?

Significa que no frasco contem 100 unidades internacionais (UI) de insulina para cada 1 mililitro do liquido ali contido. UI é a forma de dosagem da insulina.

MITOS e VERDADES sobre a insulina A única apresentação da insulina é injetável: Verdade!

Já foi tentado o uso da insulina nasal no Brasil em 2013 e retirado no mercado. No momento, apenas há a forma subcutânea.


Existem vários tipos de insulina: Verdade!

A insulina é classificada de acordo com o tempo de ação, portanto, temos no mercado as ultrarrápidas, rápida, intermediaria e lentas. Sendo a forma de uso individualizada podendo utilizar uma ou mais delas ao mesmo tempo.


A picada da insulina causa dor? Mito!

Existe um incomodo como a vacina, mas como as agulhas estão cada vez menores, até o incomodo é raro nesses casos.


Se necessito de insulina é porque a diabetes avançou? Mito!

O avanço da doença se dá de variadas formas nas pessoas, com um caráter hereditário, ou seja, filhos de pais com diabetes mais avançados, terão uma diabetes de maior difícil controle, porem os fatores ambientais são grandes influenciadores. Assim, pacientes diabéticos, filhos de pais diabéticos de doença avançada, mas que realizam bons hábitos de vida, como controle alimentar e exercícios regulares, podem cursar com uma evolução mais lenta e melhor resposta terapêutica.


O uso da insulina para diabetes é para o resto da vida? Mito!

Existe alguns casos que o uso de insulina PODE ser temporário, como o diabetes gestacional, estados de hiperglicemias agudas e graves. Ainda com a associação de medicações hipoglicemiantes e perda de peso, por orientação medica, as doses de insulina podem ser reduzidas. Vale lembrar que isso não ocorre para o diabetes tipo 1, que sempre necessitará do uso da insulina.


Insulina engorda. Mito!

De forma alguma. O fato é que antes do uso da insulina, seu corpo estava necessitando da mesma para a entrada da glicemia para dentro das células. Como isso não ocorria, a glicose era perdida na urina e o corpo utilizava outras fontes de energia que não a glicose, como os lipídeos das gorduras e as proteínas dos músculos e assim seu corpo estava emagrecido. Uma vez que a insulina se apresenta no corpo, as células começam a utilizar a glicose como fonte de energia e com a alimentação incorreta ou com excesso de ingestão de calorias, formas de armazenamento de energia será criado nas gorduras, e consequentemente o ganho de peso.


Insulina causa hipertrofia muscular. Verdade!

É uma das ações da insulina, estimular a síntese de proteínas. Como a principal função da insulina é promover a entrada de glicose dentro da célula para combustão da mesma. A insulina ainda sinaliza que não deve usar outras formas de obtenção de energia como proteínas e lipídeos. Assim, a insulina induz a formação de proteínas e de gorduras. Se o indivíduo não ingere fontes de lipídeos ou carboidratos em excesso, e sim, uma ingestão menor de carboidratos associado a ingestão de proteínas com estimuladores de síntese muscular como exercícios, a presença de insulina será um fator a mais para promoção de formação muscular. Não se deve usar insulina como forma de anabolizantes pois podem causar hipoglicemia e coma.


Tratamento 5 ESTRELAS do Diabetes. O tratamento do diabetes considerado 5 estrelas é aquele que abrange os 5 pilares:

  • Alimentação

  • Exercícios físicos

  • Medicação

  • Monitorização

  • Educação em Diabetes

Dra. Lia Lima

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

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