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Vitamina D, Todo Dia uma Nova Descoberta- Com Dra. Lia Lima



Você sabia que a vitamina D, para seu espanto, é um hormônio e não uma vitamina? Sua estrutura é muito semelhante a estrutura dos hormônios sexuais, mas recebeu o nome de vitamina porque não se sabia exatamente quais eram suas funções exatamente, na sua descoberta. Como foi descoberta após a vitamina C, seguindo o dicionário, recebeu o nome de Vitamina D.


Bom, sabendo que ela é um hormônio, os estudiosos, ficaram no mínimo curiosos, uma vez que, antigamente, se conhecia apenas a função da vitamina D associada a saúde óssea.

OS SEGREDOS DA VITAMINA D


Após estudos, foi observado que há a presença de receptores para vitamina D e também, e de substancias que participam das reações da vitamina D (as enzimas), em outros órgãos, que não ósseo. Isso foi o estopim para iniciar o desvendamento daquela substancia, a tempo, deixada de lado.


Assim, cada vez mais, surgem novas evidências da vitamina D com diferentes processos metabólicos, como lúpus, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), cistite, esclerose sistêmica, alguns canceres, resposta imune e doenças cardiovasculares.


Uma novidade, ainda não totalmente esclarecida, mais muito promissora, é a relação dessa substancia com a reprodução humana. Receptores de vitamina D estão dispersos em todo tecido reprodutor feminino, podendo haver uma relação nos casos de atraso menstrual sem causa, dificuldade de gestar, endometriose e até câncer de mama.


A RELAÇÃO ENTRE A COR DA PELE E A VITAMINA D



As pessoas de pele mais escuras possuem maior dificuldade de absolver a vitamina D.


Mas vamos ao início dos conceitos, para entender o sentido da afirmação acima.


A vitamina D passa por várias reações prévias para poder se transformar na vitamina ativa. Assim, é necessário fazer uma ingesta de pró-vitamina D, através da alimentação.


Sim, para seu espanto, a vitamina D não exige unicamente por exposição ao sol.


Alimentos ricos em pró-vitamina D podem ser encontrados nos: frutos do mar, derivados do leite e ovos.


Caso o indivíduo não costume fazer a ingesta dessa vitamina, o corpo humano ainda é capaz de produzir uma forma prévia de vitamina D, e pasmem, de origem do colesterol.


A pró-vitamina D, na corrente sanguínea, segue para a pele e, com a exposição solar, a vitamina é ativada em uma terceira forma de vitamina D: o colecalciferol, que segue para os rins e finalmente é ativada em vitamina D ativa.


ALIMENTO -> INTESTINO -> SANGUE -> PELE (+ SOL) -> SANGUE-> RINS -> SANGUE-> AÇÃO!


Vejam só! Para que a vitamina D apresente-se em bom funcionamento, necessita-se de boa alimentação, boa exposição ao sol e bom funcionamento das células da pele, intestino e rins.



A ingesta de 5 microgramas de Vitamina D, por via alimentar, adicionado a 20 minutos de exposição solar com maioria do corpo sem roupa, e sem protetor-solar, são suficientes para suplementar as necessidades diárias de vitamina D.


Voltando para o mundo real: Quem tem vinte minutos diários para ficar expondo ao sol, de roupa de banho? E quando vem o inverno, o que fazer?


A vitamina D ingerida em comprimido, apresentada nas formulações magistrais (farmácias), está na forma de colecalciferol, e não a pró-vitamina D. Dessa forma, caso seu médico tenha optado pela reposição de vitamina D através de medicações, não há necessidade de exposição ao sol.


A melanina age como um bloqueador solar em pessoas de pele mais escura, pois é uma substância opaca. Sendo assim, pessoas com mais melanina, necessitam de mais tempo de exposição ao sol, para ativar a vitamina D


Foi descoberto que mulheres afro-americanas têm 20 vezes mais probabilidade de terem níveis séricos de vitamina D abaixo de 10ng/dL, do que mulheres caucasianas.


Existem vários outros fatores que interferem no metabolismo dessa vitamina, como: obesidade, alimentação inadequada, uso de vestimentas, uso de protetor solar, doenças, e até a angulação do sol.


Portanto, a verifique se a saúde da sua vitamina D está em ordem e procure seu médico.


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Um beijo, Dra Lia Lima


Referencias:

NESBY-O’DELL, S.; SCANLON, K.S.; COGSWELL, M.E. et al. Hypovitaminosis D prevalence and determinants among African American and white women of reproductive age: third National Health and Nutrition Examination Survey, 1988–1994. Am J Clin Nutr; 76: 187–192, 2002.


LOPES, V.M; LOPES, J.R.C; BRASILEIRO, J.P.B. Highly prevalence of vitamin D deficiency among Brazilian Women of reprodutive age. Arch. endocrinol. Metabol. 61/1. 2017.


BORBA, V.Z.C. Vitamin D: the tricky hormone. Arch. Endocrinol. Metabol. 61/1. 2017.

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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