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O que é Dieta Low Carb e Suas Variantes? [Dra. Lia Lima] Comenta


O que é Dieta Low Carb e Suas Variantes?


Como o próprio nome já diz, o plano low carb é baseado em pouco consumo de carboidrato. No lugar dele, entram os alimentos ricos em proteínas e gorduras.

Recebemos da natureza três tipos de macronutrientes: os carboidratos, as proteínas e as gorduras.


As dietas tradicionais, para manutenção de uma alimentação saudável, costumam orientar a ingesta de 20-30% Gordura 50-60% Carboidratos 15-20% Proteínas, sendo intituladas de dieta Hipocalórica e Hipolipídica. A orientação para perda de peso era a contagem de caloria total e não a disposição dos nutrientes, uma vez que deveriam segui as proporções já descritas acima.


Se fosse sugerido um plano alimentar de 2000kcal para uma pessoa saudável, na sua composição haveria cerca de 300 gramas de carboidratos (atingindo 60% do total calórico).


O plano Low Carb sugere que o indivíduo consuma menos de 150 gramas de carboidratos ao dia, não se posiciona na quantidade de caloria a ingerir, não se posiciona a quanto de gordura ou proteína aumentar. Por causa desse obstáculos existem várias vertentes de alimentações Low Carb.


De forma Grosseira, a Low Carb High Fat orienta que deve-se retirar da alimentação todos os derivados de farinha de trigo, amido, batatas, arroz, leguminosas, leite, mel e frutas. Exceções para framboesa, mirtilo, amora, blueberry, morango, kiwi, abacate, coco.


Leia abaixo e veja em qual você melhor se encaixa:


1- SLow Carb: É a vertente mais suave da LCHF que permite a ingesta de leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha, lentilha). Seu defensor alega que mantendo a ingesta de menos de 150g de carboidratos ao dia, com oferta das leguminosas trona-se mais nutritiva e melhor de fazer por longa data. Ela é pior para perda de peso e melhor para pessoas de alto rendimento no esporte ou de elevado metabolismo. Eles ainda permitem o dia do lixo, que eu pessoalmente acho péssimo.

2- Low Carb Paleolítico: Mantendo-se com ingesta menor de 150 gramas de carboidratos, porém preferindo oc carboidratos das frutas e batatas. A essência da dieta Paleolítica é copiar a alimentação da era das cavernas, alegando de muitas das doenças da atualidade são oriundas da elevada introdução de químicos nos alimentos. Sendo assim, a ingesta de mel (contanto que orgânico) e frutas podem ser utilizadas, uma vez que na era das cavernas se comia isso. No entanto, os adoçantes (não excluídos pela LCHF) deve ser eliminado.

3- Low Carb Primal: É uma versão mais sua da Paleolítica, uma vez que inclui derivado do leite (iogurtes e queijos), defendendo que a proteína do leite de vaca tem alto valor biológico e que ajuda na manutenção de um estilo "Das Cavernas" sem fugir tanto dos conceitos, com mais sabor e melhor aderência.


4- Very Low Carb Carb Diet (Cetose): quando a ingesta de carboidratos é menor que 30 gramas. Como 90% dos alimentos possuem carboidratos, fazer cetose torna um hábito alimentar monótono e muitas pessoas têm dificuldade de aderir. O fato é que quando o indivíduo está em cetose (gerando energia para o corpo pelo uso da gordura estocada) ele não sente fome. Sem fome, é certo que o praticante faça ingestão de pequenas porções alimentares, reduzindo a caloria total.


O que fazer, então?


Não tem regra, a medicina e a nutrição estão em evolução. Logo mais a melhor dieta será aquela que avalia seu DNA e orienta quais os melhores nutrientes para otimizar seu código genético. Comesse fazendo seus ajustes e entendendo suas escolhas, pois o que elas tem em comum é a redução do excesso de carboidratos, e isso no final é a grande vantagem.




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Fiquem em bem e em paz,

Beijos

Dra. Lia Lima

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Referencias

MANCINI, M. C; GELONEZE, B; SALLES, J. E; LIMA, J. G; CARRA, M. K. Tratado de obesidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 779.

Malhotra A, Noakes T, Phinney S. It is time to bust the myth of physical inactivity and obesity: you cannot outrun a bad diet. Br J Sports Med 2015;49:967-968.

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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