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DIETA DO MEDITERRÂNEO E HDL, existe alguma relação entre eles?


Existe o estudo PREDIMED (Primary Prevention of Cardiovascular Disease With a Mediterranean Diet) que avalia o impacto do hábito alimentar, das pessoas que vivem no mediterrâneo, na prevenção de doenças cardiovasculares.


A maioria dos leitores acharão que esse estudo é algo novo, mas não é verdade.

O PREDIMED, que ocorre na Espanha, em 2013 já havia publicado resultados maravilhosos após selecionar 7447 pessoas de alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares, e observou que os indivíduos que praticavam a dieta do mediterrâneo apresentaram menor incidência de AVC (acidente vascular cerebral ou o ‘derrame’).


Os estudiosos questionaram porque houve apenas redução do AVC e não para o IAM (infarto agudo do miocárdio), e os estudos continuaram para que isso fosse respondido.


Na época, uma coisa ficou certa: essa dieta era uma boa proposta de alimentação saudável.


Mas como se dá a dieta do mediterrâneo?


Em resumo, consiste em grande quantidade de azeite de oliva, nozes, amendoim, frutas, vegetais, legumes, peixes, mariscos, preferência por carne branca e estímulo ao consumo moderado de vinho. Na verdade, uma dieta prazerosa, possível de realizar no Brasil, embora de custo mais elevado do que o brasileiro médio está acostumado. Ela permite a ingesta de carboidratos complexos (ricos em fibras) e gorduras saturadas (que encontramos nos azeites e nozes).

Agora em 2017 o estudo PREDIMED lança novos resultados promissores.

Ela defende e prova que, em apenas um ano de dieta do mediterrâneo, é capaz de aumentar o HDL-colesterol em comparação aqueles que não fazem essa dieta.

Esse achado é gigante, visto que não há medicação utilizada para aumentar o HDL-c, sendo que apenas um habito alimentar seja possível.


No entanto, como isso se dá, é incerto.


O colesterol total é dividido entre várias populações de colesteróis, sendo os bons e os ruins. O colesterol ruim mais famoso é o LDL-colesterol, e o bom é o HDL-colesterol. Existem medicações para o tratamento para redução de LDL-c, não há medicações especificas apenas para aumentar HDL-c.


Ter colesterol não é um “carma”, pois necessitamos dele.


O colesterol pode se transformar em bile (para digestão), em hormônios (para nossa sinalização) e no corpo celular (para nossa constituição), o excesso pode se depositar nos vasos (em geral pelo LDL-c) e quem retira esse excesso é o HDL-c.


No estudo PREDIMED, foi dividido em três grupos: os que não faziam a dieta, os que faziam a dieta do mediterrâneo com azeite e aqueles na dieta com nozes, os achados mais potentes foram para aqueles que consumiam azeite e não nozes.


Como os azeites são antioxidantes e anti-inflamatório, talvez sejam esses efeitos no HDL-c. As nozes são ricas em ômega-3.


Um beijo,

Dra. Lia Lima


Hernáez A, Castaner O, Elousua R, et al. Mediterranean diet improves high-density lipoprotein function in high-cardiovascular-risk individuals: A randomuzed controlled trial. Circulation, 2017; 135:633-643.

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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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