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Azeite vs Banha de Porco vs Óleo de coco


Durante anos, fomos informados o consumo da gordura saturada nos faz engordar e ter ataques cardíacos.

Agora, um monte de pessoas credíveis estão questionando isso...


Se você é um fanático de gordura saturada de núcleo duro que come três colheres de sopa de óleo de coco no café da manhã, ou um vegano que consome baixo teor de gordura ou mesmo, seja um defensor comprometido de banha orgânica, é importante conhecer seus fatos.


Vejamos os três principais tipos de gorduras encontradas nos alimentos: gordura saturada, gordura poli-insaturada e gordura monoinsaturada.


Todas as opções de óleo culinário acima são compostas de uma combinação destes três tipos de gordura, mas cada óleo tem mais ou menos de cada tipo. O óleo de coco é provavelmente, o óleo de cozimento o mais usado, mas sabemos que existem vários outros como o azeite, a manteiga, manteiga ghee, a banha de porco e os óleos vegetais como canola, girassol e milho.


Que tipos de gordura são boas para mim?


Bem, isso ainda é muito debatido. Então vamos ficar com os fatos certos e apenas fazer uma pequena comparação. Comece com um olhar para os dois bem-amados óleos vegetais. Hoje, o azeite e o óleo de coco são muito queridos. É duro ser um gourmet que se preze sem ter uma garrafa grande de cada um em sua despensa. Observe, no entanto, que o azeite é principalmente gordura monoinsaturada e óleo de coco é principalmente gordura saturada. Ambos são conhecidos como alimentos saudáveis, mas eles são opostos em termos de composição de gordura.


Agora, vamos comparar os óleos alimentares à base de plantas ao favorito da América, à banha de porco.

Curiosamente, você vai notar que a banha de porco é um equilíbrio perfeito entre esses dois extremos. Na verdade, se você misturar 1 parte de azeite com 1 parte de óleo de coco, a mistura resultante de gorduras irá coincidir com a composição da gordura da banha de porco, números quase exatos.


A Manteiga ghee, desenvolvida da gordura animal da vaca, é um pouco mais equilibrada do que o azeite de oliva e óleo de coco, mas ela tem quase o dobro da porcentagem de gordura saturada que manteiga comum tem.


Mas e quanto ao colesterol? Tal como acontece com a sabedoria tradicional em relação à gordura saturada, o dogma do colesterol tradicional não está sem seus céticos.


Mas mesmo se você ainda é anticolesterol, é útil obter alguma perspectiva.


Sabe-se que os óleos vegetais ou animais, saturados ou insaturados, eles contém, de fato, muita coloria. Essa qualidade desse alimento é outra questão a ser discutida, não totalmente relacionada na escolha da gordura em ser anticolesterol ou não.


Não é somente o fato de que esses alimentos trazem muita energia (caloria), que podem gerar o risco no aumento do colesterol. A questão é que o excesso do colesterol, na corrente sanguínea, só ocorre quando se consome, em demasiada quantidade, de qualquer que seja o tipo de gordura escolhida.


O consumo exagerado de óleos, não importa o qual você optou, pode levar a dificuldade de perda de peso e causar aumento dos valores de colesterol, na corrente sanguínea.


No seguimento dessa postagem, você vai entender mais sobre os diferentes tipos de óleos!


O problema dos óleos vegetais


Cientistas tem realizados várias descobertas, cozinhar óleos vegetais libera altas concentrações de produtos químicos chamados aldeídos, que têm sido associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e demência.


"Cloropropanóis são um grupo conhecido de contaminantes relacionados ao processamento de alimentos. Eles são formados na reação entre lipídeos e cloretos quando submetidos ao tratamento térmico, e podem ser encontrados na forma livre ou ligada. O 3-monocloro-1,2-propanediol (3-MCPD), é classificado como possível carcinógeno humano. O glicidol (e seus ésteres), é classificado também como uma substância provavelmente carcinogênica para seres humanos, e, recentemente, vem sendo encontrado em alimentos."


Mas o aquecimento da manteiga, azeite e banha em testes produziu níveis mais baixos de aldeídos, com óleo de coco produzindo o mínimo.


Ácidos graxos em óleos vegetais também contribuem para outros problemas de saúde. O professor John Stein, professor emérito de Oxford de neurociência, disse que em parte, como resultado dos óleos de milho e girassol, "o cérebro humano está mudando de uma forma tão séria quanto a mudança climática ameaça ser".

Isso ocorre porque os óleos vegetais são ricos em ácidos graxos ômega 6, que levam a uma redução em ácidos graxos ômega 3 no cérebro, que são cruciais para a saúde.

"Se você comer muito óleo de milho ou óleo de girassol, o cérebro está absorvendo muito ômega 6, e que efetivamente força a saída de ômega 3", disse o professor Stein.


"Acredito que a falta de ômega 3 é um poderoso fator contribuinte para problemas como o aumento de problemas de saúde mental e outros problemas como a dislexia".


Os especialistas aconselham banir todos os óleos vegetais - também encontrados em produtos assados ​​como pão - e usando outras alternativas em seu lugar, como óleo de coco, banha de porco e azeite de oliva.


Querem minhas dicas?


Procure não exagerar no tipo de gordura que você escolheu para uso em sua culinária diária, ainda não há um consenso das gorduras oficialmente ruins e as oficialmente boas. Seja moderado nas suas escolhas, dessa forma, sempre o bom retorno é garantido.


Lembre-se que gordura como manteiga e coco suportam aquecimentos em menores temperaturas, portanto, cozinhar ovos, saltear legumes ou cozimentos rápidos podem ser feitos com a manteiga ou coco. Já a banha de porco aguenta maiores temperaturas e seria o ideal para cozimentos de panela de pressão ou mais demoradas.


Não sugiro o uso de óleo de azeite de oliva para cozimentos.


Sugiro e incentivo o consumo de óleo de azeite de oliva puro ao dia. Busque uma boa fonte de azeite extra virgem, engarrafado em vidro escuro, armazenado longe da exposição ao sol, e consuma no mínimo a quantidade de uma colher de sopa ao dia, seja em verduras, seja puro. Os benefícios do consumo de azeite de oliva, assim como uma alimentação do estilo mediterrânea, que aumenta ingesta de omega 3, através de peixes, oliva e castanhas, mostrou cuidar melhor da saúde do coração.



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TONELOTTO, Renata Aparecida Cerqueira. Avaliação da presença do 3-monocloro-1, 2-propanediol e glicidol em óleos vegetais comestíveis utilizando GC/MS/MS e seu risco toxicológico. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

WIDMER, R. Jay et al. The Mediterranean diet, its components, and cardiovascular disease. The American journal of medicine, v. 128, n. 3, p. 229-238, 2015.


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Uma atuante no metabolismo funcional e low carb que tem o objetivo de utilizar e agregar a tecnologia como complemento do tratamento de pacientes com distúrbios metabólicos, prestar informações relevantes sobre as doenças metabólicas e propiciar um meio para compartilhamento de experiências no enfrentamento dessas doenças e incentiva-los na busca de qualidade de vida!

Dra Lia Lima

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